terça-feira, 30 de novembro de 2010

Respectivamente

Todas as nossas expectativas são alimentadas com a ajuda do tempo. Enquanto ele não passa elas se criam e depois que ele passa elas amadurecem.

Todos as nossas dúvidas são envolvidas por solidão, que as sufoca até serem libertas pelo saber. Então elas se tornam respostas.

Todos as nossas palavras, queríamos que fossem flechas. Mas não se pode comandar o vento que as guia, nem sua intensidade.

Todas as nossas quedas viraram risadas, assim como as risadas viraram fotografias. Todas as fotografias viraram álbuns e todos os álbuns virarão alvos de miradas de pessoas querendo ser como nós.

Todo o nosso esforço será posto na balança. Se houver equilíbro, bom. Se ela pender, certamente teremos sido loucos demais ou reservados demais a ponto de não termos conseguido viver.

Do que estou falando? Estou falando, respectivamente, de vida, medo, amor, felicidade e morte, é claro. rsrs

Eu quero que você tente ver as horas enquanto estiver dormindo.
(Imagem retirada daqui.)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Inspirar é preciso. Viver, nem tanto.

Cuidado como, para e por onde navega.
Imagem do artista darkpi
Quando eu estava na sétima série, a professora de Língua Portuguesa explicou o significado da expressão "Navegar é preciso. Viver, não". Depois que Pompeu, os hanseáticos, Luís de Camões e finalmente Fernando Pessoa pronunciaram essa oração, muita história foi criada ao seu redor.

A primeira coisa que eu pensei foi "Como assim, viver não é preciso... é claro que é. Se não vivermos não somos mais nada, e nada mais importa (até que me provem o contrário)."
Mas aí ela fez cair uma ficha gigante no meu cérebro. Ela me fez perceber que as palavras magicamente podem se unir e, dependendo de como essa união se dá, elas podem adquirir outros significados.

Eu não concordo plenamente com a frase "Viver, não". Porque, de certo modo, a vida tem uma precisão. Pode-se até levá-la no humor. Pense comigo: Um sujeito que é atropelado. Ele não esperava por isso, tampouco fez de propósito. Mas houve uma precisão entre ele e o veículo que o atropelou. Se não houvesse a precisão do fato, a precisão da vida, ele poderia ter escapado.

Eu também não acredito totalmente no destino. Assim como o Neo, de Matrix, eu não gosto da ideia de não poder controlar a minha vida. Gandhi, por sua vez, estava certíssimo ao dizer que o homem primeiro gasta a saúde para ganhar dinheiro e depois gasta o dinheiro para recuperar a saúde (como um ato de inconsequencia ou ganância). Mas fazer o quê... o ser humano luta o quanto pode, Gandhi. Muita gente abre mão da própria saúde pra tentar dar, a outras pessoas, o que não teve.

Ideais fazem isso. Ideais são como drogas. Você o tem dentro de si e de repente não é mais si mesmo, está correndo atrás de um pote de ouro no fim de um arco-íris que nunca existiu. Um ideal é tão poderoso que você é capaz de fazer chover num fim de tarde de outono só pra que se forme um arco-íris e você possa acreditar que nele existe um fim reluzente.

Enfim, em algum dia de 2005, minha professora me explicou que navegar é preciso para que o navegador chegue ao destino. É necessário PRECISÃO, certeza - nos cálculos, nas rotas, na interpretação dos ventos - para que se chegue aonde se quer. Agora, viver não é assim, explicou ela. Viver não é preciso no sentido de EXATIDÃO. Viver é repentino. Não se pode prever. Somos movidos a sentimentos, as coisas acontecem com e sem o nosso consentimento o tempo todo, inclusive enquanto dormimos. Somos dependentes. Somos imperfeitos. Os próprios relógios não medem os segundos com exatidão absoluta.
Tudo isso faz a vida não ser precisa. Mas isso quer dizer algo ruim?

Velhos e Cansados - Dia 3

Ontem ainda eu percebi que estou velho. Tenho 21 anos e não sinto a mesma disposição de 5 anos atrás.
Será o estresse? Ou será cometimento do 6º pecado capital? Não sei. Nem me importa.
Daqui pouco tempo vou rever muitos amigos e amigas queridos.
Isso deve me estimular e rejuvenescer um pouco.

Eu não me importo se às vezes deixo as situações vazias de explicação.
Não fiz porque alguma coisa me impediu. Imagem daqui.


Agora eu me vou, que o sol ainda tem muita água pra secar.

Canoas, 18 de novembro de 2010.

Cartas - Dia 2

Ontem eu comecei a despejar a bagunça que está residindo na minha casa. Tem tanta coisa fora do lugar (até eu estou um pouco fora do lugar), mas o meu tempo para "reflexão" foi recompensado quando encontrei uns papéis antigos, alguns com mais de 4 anos.
Fiquei feliz.

Cartas são ótimos meios de manter memórias.
Mas não esqueça de inserir a data após escrevê-las.
Imagem retirada daqui.

É bom guardar coisas.
Guarde poucas coisas com bons sentimentos e terás guardado o melhor.

Canoas, 18 de novembro de 2010.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Castelos Prontos - Dia 1

Soubesse eu que me molharia até chegar à Estação Tatuapé, talvez saísse mesmo assim.

Não sei porque, mas sempre chove quando vou fazer alguma coisa importante.
E o importante dessa vez é eu reencontrar um pedaço de mim que foi deixado pra trás.

Foto da Estação Aeroporto (Porto Alegre). Essa fui eu que tirei. Nov/2009

A linha ferroviária de Porto Alegre não tem a mesma densidade da de São Paulo. É bem menor.

Aqui as pessoas parecem compartilhar um sentimento bem conservador: somos todos gaúchos porque nascemos aqui, abaixo do Trópico de Capricórnio e antes dos Andes.
Pode parecer óbvio falar uma coisa dessas, mas quem é como eu, entende. Tantos costumes, desde o chimarrão até o rádio das manhãs. O tempo repentino, cheio de extremos. A beleza das mulheres, a beleza da música, a beleza das ruas. A beleza que existe por simplesmente conversarmos.

E é difícil ficar longe dessas coisas. Mas não é impossível. O risco de se distanciar das origens é distanciar-se de si mesmo, como se a alma fosse presa à terra e não ao corpo.

Eu vim voando, escutando um pouco de Maroon 5. O pouco ar dentro do avião me enjoou. Fiz de conta que dormi e, já acordado, cheguei.

Comecei a pensar nos próximos dias.

Agora vou almoçar. Depois vou pra rodoviária pegar um ônibus pra casa. Vou dormir umas 40 horas.

Muita imaginação vai nascer, crescer e morrer nos próximos 20 dias.
Quem vai participar?

Porto Alegre, 16 de novembro de 2010.

sábado, 13 de novembro de 2010

Problema não é bagagem

Daqui 3 dias eu vou pro Sul. Vou novamente dar os ares por Porto Alegre, Canoas e claro, Triunfo.
Espero que esses 21 dias me façam bem. Quero aproveitar, tentar compensar um pouco da ausência que acredito fazer a algumas pessoas.
Quero compartilhar, sorrir, brincar, ouvir, discutir, opinar, competir, abraçar, beijar, fotografar. Vou intercalar tudo isso com muitos copos de café.

Foto noturna de uma rua de Porto Alegre,
cidade que fica ainda mais bonita em dias chuvosos.

E é lá que eu vou desembarcar dia 16.
Também é a imagem de fundo deste blog, porque vê-la me faz lembrar coisas boas.

Sempre que a gente se distancia um pouco de tudo, a vontade que dá é a de deixar os problemas se atrasarem para o vôo, de modo que aqui permaneçam. Mas eu sei que essa ideia só está certa pela metade, afinal, eu sou o responsável pela maioria das coisas que acontecem na minha vida e estas me acompanham.

Eu descobri que saudade faz mal. Mas ela é uma coisa boa. Isso faz sentido pra você? É... os bons males da vida. Não fossem eles, sequer existiriam as músicas tocantes, as cartas emocionantes e o Oscar pra premiar os melhores filmes. Falando em filme, ontem ou anteontem eu assiti a um trailer de um curta, recém lançado, chamado "Eu Não Quero Voltar Sozinho", que mostra um pouco da adolescência, suas dúvidas e problemas. Podes ver o trailer abaixo:


"Eu Não Quero Voltar Sozinho" - Lacuna Filmes - 2010.

Acredito que, quando voltar pra São Paulo, não haverá saudade, tampouco problemas: haverão metas, erros serão descartados e alguns acertos serão bem-vindos.
E antes que a bateria da câmera descarregue, antes que o café acabe e antes que o humor se vá, continue lendo este blog.

Até.

domingo, 31 de outubro de 2010

Antes do dia acabar

Enquanto ainda é 31 de outubro, quero fazer um pedido, apesar de eu já ter soprado as velas: quero que todos lutemos para encontrar a felicidade que anda escondida por aí, em algum canto.
Pegue um grupo de amigos e vá atrás dela. Se for preciso, tente capturá-la aplicando um sedativo.

Cenário de "O estranho mundo de Jack"

Assim que conseguir, divulgue pro mundo todo. Caso eu consiga antes, prometo que avisarei.
Depois disso, acho que as coisas ficarão mais fáceis.

Mas agora pense comigo: é a conclusão de um objetivo que te deixa feliz, ou será o modo como ele é buscado que faz tudo ficar mais interessante?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vidas

Qual o valor de uma vida humana?
As pessoas mais sensatas vão pensar que vidas não têm um valor, pelo menos financeiro. Mas todas as vidas têm um valor, que é investimável.
O simples (f)ato de existir deveria contar como todas as felicidades possíveis. Mas cá entre nós, sabemos que esse roteiro não é seguido. Nos dispomos incessantemente a desperdiçar nosso valioso tempo, longe das pessoas que amamos, e até longe daquilo que sonhamos.
Eu acho que, enquanto vivos, sempre valerá a pena tentar sentir vida dentro e fora de nós.
A felicidade não pode ser comprada, vista, nem roubada.
Só pode ser sentida. Por isso ela é um sentimento.

Apesar de tudo o que te faz pensar que as vidas têm valores distintos, somos todos pessoas que em algum momento tiveram a mesma essência. O que nos diferiu ao longo do tempo foi a quantidade de amor e instrução.

Mas vamos voltar a só nós dois: HOJE... Você já abraçou alguém hoje? Já ouviu uma música agradável? Já recordou de alguma coisa boa? Já FEZ alguma coisa boa por outra pessoa? Se não, faça isso... ainda dá tempo. Tenho certeza de que vai se sentir melhor.

Se estiver triste demais pra agir, tente pedir ajuda a um amigo(a)... Eu sei que tem um disposto a te ouvir. Só não desista de tentar.
E se estiver feliz demais, compartilhe!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quando o sono vai pelo ralo

Após cada passo que dou, não sei se estou me elevando ou me enterrando. Porque há bastante tempo eu não sinto mais o chão. Eu não sinto mais nada.

PORQUE É QUE a gente tem tanto medo?
Tentando deduzir este porquê, eu acredito que isso seja um sinal de que estamos tentando nos adequar. No sentido de estarmos querendo fazer parte do conjunto. Se na matemática nada cabe num conjunto vazio, na vida real isso não é regra. Expande-se na minha mente um universo imenso de coisas que, fora daqui, são só vazio.

E o que isso representa nas nossas cretinas rotinas? O conjunto é fixo ou nós o construímos ao nosso redor? Será que não estamos tentando viver fora dele? Conhece a história de Charles Dogson sobre a menina Alice? Onde estão as maravilhas do mundo dela?
Eu adoro fazer perguntas, mas na hora de respondê-las sou como o Coelho.

Eu redijo esse monte de bobagem quando meu sono todo já escoou pelo ralo... estou há mais de 30 horas sem dormir e daqui a pouco vou sentir que posso ficar mais 30. Talvez eu tenha potencial pra ser personagem de fantasia. Se Alice soubesse que sonharia com o país subterrâneo, será que ela iria querer dormir?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Misterioso amor

Créditos da imagem são de Nenyu

Às vezes eu tenho muita raiva do amor.
Sabe por que?

Porque ele vive na gente, independe de aceitação alheia, vive fazendo-nos interpretar coisas que não são.
Porque ele fica preso no olhar, não consegue sair.
Porque espera o cérebro decidir. Fica andando em círculos. Ele tem certeza de que é sincero mas mesmo assim tem medo de existir.

Coitado do amor...

Mas não posso me deixar levar! Eu acho. Eu não deveria estar opinando sem conhecer as possibilidades; aliás, eu nem deveria estar aqui escrevendo mal dele, já que ele me acompanha há muitos anos.

Alguém aí tem um manual do amor? Como tratá-lo? Dá pra brigar com ele e mandá-lo embora? Embora de mim? E como será que eu ficaria: tornaria-me uma pessoa fria? Feia? Má?

Enfim... o amor pra mim é uma inversão da lei da relatividade: eu dou-lhe horas e ele me devolve segundos, talvez até falsos segundos, que eu queria que se estendessem à eternidade.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Olhares

Ah, você tá cansado, pensando na vida... A falta de sono faz teu humor cair sem motivo.
Então do nada você olha pra frente, ou pro lado, e lá avista ela, e pra ela você continua olhando.
Você desvia o olhar várias vezes... melhor é se ela te olhar também, melhor ainda se ela perceber que tu estás olhando. E vice-versa.
No fundo talvez nem queiras olhar, mas tem alguma coisa além da tua consciência que está comandando os teus olhos.

Ih, já é tarde. Agora os únicos que não sabem são os demais viajantes do trem, do ônibus, da fila ou de outro lugar viável. Estão os dois se perguntando coisas que o outro nem imagina, e por causa disso ambos são obrigados a responder às próprias perguntas, ilimitadas em intenções porque estão a salvo, lá no fundo da consciência.
"Hmm... será que está olhando pra mim?" - é a primeira pergunta.
"Sim" - é a primeira resposta.
E depois da certeza tão correta quanto saber quantas gotas enchiam a caneca de café que tu tomastes de manhã, começa-se a observar as qualidades. As semelhanças... e as diferenças. As semelhanças são como um porto seguro, te permitem não sentir culpa. Já as diferenças são o pote de ouro: pra quê você iria querer algo igual a você? Seria como desejar ao espelho, mas por isso um já morreu afogado pra provar que admirar a si não é lá tão legal quanto querer algo diferente.
E será que você quer? Sim, você quer. E só se permite continuar querendo porque a sua falta de coragem não tem permitido algo mais desafiador. Fique nos olhares e será só isso. Um dia, talvez, tenha capacidade de falar alguma coisa. Claro que vai correr o risco de dizer besteira, ou ser a besteira, mas e daí? E se a dúvida for uma das coisas que vocês têm em comum?
Você já está saturado de perguntas e ela fica olhando como se não existissem problemas no mundo, como se as pessoas não estivessem se matando aos montes por causa de religião, gostos e desgostos. Nem se dá conta de que o teu tempo de devaneio tá acabando junto com a viagem: O trem já está na tua estação, o ônibus tá praticamente no teu ponto, a fila já correu e o lugar já está inviável porque os olhares quase te fizeram esquecer o que te trouxe até aqui.
Ah, eu não me importo! Se algo faz-me esquecer de outras coisas é porque deve ser bom, não acham? Ou será porque eu tenho dormido tão pouco que memória é uma das coisas que foram assassinadas junto com o sono?

Eu não sei mais. Não sabemos mais. Antes de ir, precisa bolar uma reação pra terminar o 'encontro'... Dá um sorriso de lado antes de partir, manda uma olhar cerrado, ou talvez até... fale alguma coisa! Isso seria demais, incrível! Se em terra de cego quem tem um olho é rei, é bem plausível que "em mar de silêncio quem tem uma boca é esperto", porque você não sabe se vai estar ali amanhã, se vai cair na rotina (ou se já está numa suficientemente sincronizada para que vocês se vejam todos os dias).

Admirável rotina... se por uma lado ela nos mata aos poucos, roubando nosso tempo, por outro lado ela nos acostuma e isso quebra um pouco do gelo.
Um mau observador diria que são apenas olhares perdidos no espaço. Seus olhos precisam se movimentar e foi inevitável um encontro. Bobagem.
Um bom observador diria que olhares são tudo, porque através deles vocês imaginaram coisas que até então estavam proibidos de fazer.
Já eu apenas daria um suspiro, porque a viagem acabara.

sábado, 12 de junho de 2010

sexta-feira, 30 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A primeira - 2

Hoje, no caminho pro trabalho, fui a uma Lotérica perto de casa para pagar a inscrição do concurso da Caixa Econônimca Federal. Ao entrar, felizmente percebi que estava quase vazia, sem filas. Dirigi-me ao caixa 03, onde havia uma atendente nova. À frente dela, no vidro que nos separava, estava impresso numa folha "FUNCIONÁRIA EM TREINAMENTO". No mesmo segundo pensei: "E se ela fizer algo errado e eu acabar por não ser inscrito no concurso?" Afinal era o último dia para pagamento da taxa e erro em lotérica já virou caso de polícia, como o que aconteceu com os falsos ganhadores do bolão da Mega-Sena.

"Tudo bem", pensei. Vou cuidar o que ela faz pra ver se ela faz algo errado.
E realmente, ela cometeu um erro.

Aprendi que é sempre bom estarmos de olho no que nos diz respeito, mas SEM DUVIDAR DAS PESSOAS SEM MOTIVO, porque isso traz preconceito embutido, na minha opinião.

Eu, na minha posição de "sacado", informei o erro à moça.

Quer saber qual foi o erro dela? Sim, todos querem saber.
Ela me forneceu R$ 4,00 a mais de troco. A inscrição custou R$ 27,00; eu entreguei-lhe R$ 30,00 e ela me voltou R$ 7,00.
Com um sorriso do tipo "Veja!" misturado com "Estou com pressa" eu disse "Mas não é R$ 30,00?".
Ela corrigiu o troco com um sorriso do tipo "Ai, que vergonha" misturado com "Nossa, ainda bem que ele avisou!".

Tenho quase certeza de que nós dois aprendemos algo naquele instante.


Imagem daqui.

A primeira!

Imagem copiada daqui.

A primeira postagem é, para alguns de nós, um prenúncio de como será a qualidade do blog. *
Mas não acredito nisso porque, à medida que escrevemos, evoluímos. Acho que é inevitável, porque o costume nos permite ver o que gostamos e o que não gostamos, em vários pontos de vista - assunto preferido, modo de escrever, capacidade de argumentação, etc.

Eu sou do tipo que gosta dos textos bem produzidos, mas tenho que admitir que as melhores postagens são aquelas que vêm do nada, aquelas que puxam uma ideia e essa ideia se amplia em alguns parágrafos e a conclusão é recheada de vontade, o que faz o leitor querer mais. E mais.

Alguns amigos me dizem que sou indireto, fico rodeando a frase principal com frases enfeitadas e acabo por não dizer o que eu realmente sinto. E, puxa vida, é verdade! Mas estou me esforçando pra ser sempre eu mesmo, e conseguir transmitir a minha mensagem completa, seja com enfeites ou não. Vai depender do caso.
Confesso que tenho um pouco de medo disso já que posso soar como falso. E eu odeio falsidade.
Não sou a pessoa mais correta do mundo, sequer da rua onde moro, mas mesmo assim, cada dia que consigo aproveitar nessa vida tento me sentir feliz. A felicidade está ali, basta querer sentí-la e ter consciência que temos direito a ela. Melhor ainda quando conseguimos espalhá-la para as pessoas que amamos.

A CERTEZA é uma senhora solteira e de idade muito avançada. Pra conquistá-la é preciso humildade, esforço e tempo. Tem no mínimo duas coisas pelas quais tenho certeza. A primeira é que o conhecimento nos liberta. Liberta porque, sem ele, ninguém é autosuficiente pra formar sua opinião. E com uma opinião formada não dependemos de outras pessoas pra distinguir entre o certo e o errado, e isso é muito bom.
A minha segunda certeza é que a música é a maior e melhor invenção do ser humano.
Eu não consigo viver sem música. O meu sonho é ter uma banda de rock e fazer muito sucesso! E isso vai acontecer :P. Um dos motivos pra eu ter vindo pra São Paulo... Mas isso será tema de outra postagem.

O blogueiro vocalista que aqui escreve adora cantar, adora café, coleciona frases legais, sente muita saudade dos amigos do Rio Grande do Sul, ama a família e os amigos e é um misto de erros e acertos.
Afinal já fizeram a fórmula: junte qualidades e defeitos e terá um ser humano.

Bom, por enquanto é isso.
Até a próxima!

*
Esta não é minha primeira postagem. Já é a enésima primeira postagem, eu sofro de SCBENP (Lê-se "isquebempe") - Síndrome dos que Criam Blogs e Não Postam. rsrsrs