segunda-feira, 4 de junho de 2012

Aos 96 dias

Odeio a distância e as perguntas sem respostas.
Odeio o silêncio e as respostas indiretas.
Não me importo que falem de mim, que falem até morrer.
Amor e ódio são muito semelhantes; um reforça o significado do outro, como pilares opostos que mantém a passagem.

De todas as raivas que posso sentir, acho que é a que enraíza a que mais me afeta. Pra bem ou pra mal? Para os dois. O fato é que não quero evoluir nem involuir, só quero me completar e completar alguém enquanto explodimos todos os limites - os nossos e os alheios -, afinal é a provocação que gira as engrenagens desse mundo velho, quase caído.

Estar cego pode evitar um caminho errado? Imagem desta página
Adoro o próximo e as respostas que solucionam várias perguntas de uma só vez.
Adoro o caos e as poucas palavras.
Quero ouvir meu nome muitas vezes, quero ouvir até morrer.
Ódio e amor são realmente diferentes; um esclarece a desvantagem do outro, como o tempo vivido e o tempo gasto.

De todos os prazeres que posso sentir, é certo, enquanto eu não mudar de opinião, que o impacto é tudo. Pro mal ou pro bem? Tanto faz. O fato é que ter pra onde ir também não me importa se já estou a 200 km/h, afinal o mundo gira acompanhando os movimentos da nossa cabeça. E ele é só nosso.